Me dá a penúltima” (Aldir Blanc e João Bosco)
Eu gosto quando alvorece
Porque parece que está anoitecendo
E gosto quando anoitece, que só vendo
Porque penso que alvorece
E então parece que pude
Mais uma vez, outra noite,
Reviver a juventude.
Todo boêmio é feliz
Porque quanto mais triste, mais se ilude.
Esse é o segredo de quem, como eu, vive na boemia:
Colocar no mesmo barco, realidade e poesia
Rindo da própria agonia,
Vivendo em paz ou sem paz
Pra mim tanto faz,
se é noite ou se é dia.
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