quinta-feira, 23 de junho de 2011

Ana Helena

Suburbana que nunca gostou De cerveja E deve ser péssima sujeita: Além de ruim da cabeça É também doente do pé Carioca que vai à praia No inverno Pra andar pelo calçadão De preferência pela contramão Poeta amadora que na arte da prosa Ainda engatinha E em mensagens É chegada a uma ladainha. Pintora que entorta O sete Tecladista de uma só mão Um ser sem coordenação A família é pequena E bem complicada Mas sempre a apoiou Tem suas vãs filosofias e crê Em Deus Mas religião não é algo Que lhe atraia Uma alma sonhadora e idealista, Um olhar observador Que inquieta o coração Uma mente em turbilhão. Alguém que tem saudades De quando ainda não existia E sente uma estranha falta Do que ainda está por vir Gosta de explicar e adora esclarecer Algum mistério Sonhou ser professora, mas não nasceu Pro magistério Passou anos e anos Nadando Até que teve um burn out (se afogou e se queimou com água) Nadava sem definição de raia Até que chegou ao jornalismo Andando (se encontrou) E, feliz, definiu sua praia.
No mais, leiam meus textos, acompanhem meu trabalho ou perguntem aos meus amigos. Eu mesma só sei quem sou quando converso com eles.
(A Amiga Ana Helena, por ela mesma)

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