sábado, 18 de junho de 2011

Brecht II

“A QUEIMA DE LIVROS

“Quando o regime ordenou q fossem queimados publicamente
Os livros q continham saber pernicioso, e em toda parte
Fizeram bois arrastarem carros de livros
Para as pilhas em fogo, um poeta perseguido
Um dos melhores, estudando a lista dos livros queimados
Descobriu, horrorizado, q os seus
Haviam sido esquecidos. A cólera o fez correr
Célere até sua mesa, e escrever uma carta aos donos do poder.
Queimem-me! Escreveu c pena veloz. Queimem-me!
N me façam uma coisa dessas! N me deixem de lado! Eu n
Relatei sempre a verdade em meus livros? E agora tratam-me
Como um mentiroso! Eu lhes ordeno:
Queimem-me!” (B. Brecht)

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