sábado, 26 de fevereiro de 2011

Pensamentando

Poemobilia: o ferrão da abelhinha
Posted: 18 Feb 2011 05:28 PM PST
(I)
Sabe, Anselmo? De todo Outono
recolhido. Nes-
sas folhas amarelas.
……Restou
…………….[minh’alma]
………..
…….[telejogo]
(II)
À Senhora B. que já passara
por tudo. Inclusive,
a pequena água dos
Russos. Nada era mais fácil
do que fazer as malas e par-
( ).
(III)
Dos B. se tem notícia de três gerações:
[Nota-se a semelhança de família pela
falta de orelhas nos cantos da cabeça e a
especial incapacidade de não riscar a própria pele].
B’. Participou da resistência francesa, não tendo obtido
grandes feitos além de uma perna furada por bala.
As más línguas dizem que B.’ se furou por acidente,
por não ser muito hábil na limpeza de carabina. As
boas línguas lhe dizem furado em confronto.
B’’. Nascido no Rio de Janeiro e apesar de
não ter conhecido B’. se dizia bastante
orgulhoso de seu [ ] entre linhas.
O qual era alimentado com nacos
gordos de seus cotovelos e barriga.
B’’’. Dizem que natimorreu na Praça XV
vítima de um enforcamento umbilical
não planejado na progenição. De todos
os B. conhecidos foi o único capaz de
respirar bem fundo.
B’. Morreu anestesiado
na mesa de cirurgia.
tentava.
por fim. ar-
rumar aquela perna.
B’’. Apesar de faltoso
em nacos.
per-
siste.
B’’’. como dito, nasceu morto.
(Modos de Fazer Mundo)

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