segunda-feira, 27 de maio de 2013

Rede Globo


     Não foi culpa da Globo

    

    É claro que a Globo não tem culpa alguma na morte das três turistas brasileiras na queda do balão na Turquia. Elas estavam lá por livre e espontânea vontade.  Mas é inegável a força da emissora em influenciar pessoas.  O grupo de turistas brasileiros decidiu conhecer a distante Capadócia por causa das belas imagens dos balões mostradas na novela “Salve Jorge”.

    É provável que 99 por cento dos brasileiros jamais tenham ouvido falar na Capadócia e muito menos sabiam que a grande atração turística do local eram os  passeios de balões no céu. Uma imagem plasticamente bonita e romântica, que os craques da Globo sabem editar como ninguém. 

    E foi essa edição de belas imagens que levou o casal Rosana Faria Santo e Wagner Ferreira Santo, que estão entre os oito brasileiros feridos, a comprar a passagem para a Capadócia, tão logo terminou a novela.  Seus filhos em São Paulo, informa a matéria do UOL, confirmaram que “os pais decidiram viajar à Capadócia  depois de ver imagens do local na novela "Salve Jorge".

    A reportagem do UOL ouviu também Marco Ferraz, presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, e ele confirmou que desde que a novela começou a ser exibida cresceu o interesse dos brasileiros pela Turquia.

    Ele revelou que o mesmo fenômeno aconteceu com outras duas novelas escritas por Glória Perez, “Caminho das Indias”, que aumentou o fluxo de turistas para a India, e “O Clone”, o mesmo com relação ao Marrocos.

    Se por um lado, as novelas ajudam a divulgar as desconhecidas belezas do planeta, por outro a gente se assusta com esse poder da Globo em influenciar corações e mentes dos telespectadores.  E isso nos leva a imaginar essa mesma influência em relação às notícias que divulga em seus telejornais.

    

    Superando obstáculos

    Na terra do Tio Sam, apesar da pressão republicana para envolver Barack Obama no chamado escândalo da Receita Federal (IRS), a popularidade do presidente se manteve firme, de acordo com nova pesquisa nacional CNN/ORC, divulgada nesta segunda-feira.

    Segundo os números da pesquisa, 53% das pessoas entrevistadas disseram que aprovam o trabalho do presidente, enquanto 45% desaprovam.  Na pesquisa do início de abril, a taxa de aprovação do presidente estava em 51%.

    Ao analisar esses números, deve-se levar em conta que os últimos dez dias foram talvez os piores enfrentados por Obama desde que assumiu o governo. Além do escândalo do IRS, o governo enfrenta a acusação de endurecer com setores da mídia que lhe fazem oposição. 

    A pesquisa revelou que os americanos estão vendo a polêmica sobre a atuação do IRS, que estaria perseguindo grupos conservadores que pleiteiam legalmente isenção de impostos, como muito importante, mas não a ponto de atingir o mesmo nível de Watergate, que derrubou o presidente Nixon.

    O próprio jornalista Bob Woodward, um dos que denunciaram Nixon na época, e atualmente em oposição ao governo Obama, resolveu jogar lenha na fogueira, afirmando que “o país estava diante de um novo Watergate”.  Mas, aparentemente, a opinião dele não foi levada a sério. E a pesquisa da CNN comprovou que a população não pensa como ele.

    A pesquisa quis saber a opinião dos entrevistados sobre Hillary Clinton, potencial candidata à Casa Branca em 2016. A ex-secretária de Estado  tem sido massacrada pela oposição que pretende a todo custo responsabilizá-la pelo que aconteceu em Benghazi, na Libia, no ano passado, quando foram mortos o embaixador Chris Stevens e outros três americanos.

    Claro, que essa é uma estratégia para enfraquecer o favoritismo de Hillary, que segue imbatível na preferência do eleitorado. A pesquisa indicou que ela conta com o apoio de 61 por cento dos pesquisados, que a veem como favorita para a indicação democrata na próxima eleição presidencial.

    Os democratas continuam dando as cartas no tabuleiro da política estadunidense. Eles podem não ser os melhores, mas são os menos ruins, com certeza.
    (Direto da Redação)

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