quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

EUA

Serguey Lavrov: “EUA não podem comandar à bala nenhuma democracia” 1/12/2012, RIA Novosti e Itar-Tass (em STOP NATO) “Russian Foreign Minister: U.S. Cannot Conduct “Democracy” By Blood And Iron” Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu Serguey Lavrov é o atual Ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergey Lavrov MOSCOU – “Resolver problemas mundiais pela força, como os EUA tentam fazer, não funciona. A via de tentar comandar a democracia à bala não funciona. Mas foi exatamente o que se viu no caso do Iraque e em outros países. E, hoje, já ninguém sabe o que acontecerá no Oriente Médio, inclusive na Síria” – disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, hoje, no discurso de abertura da 20ª sessão do Conselho de Política Externa e Defesa. Lavrov lembrou o que resultou de várias tentativas anteriores de usar a força e de atropelar decisões do Conselho de Segurança, e manifestou as preocupações da Rússia ante a evidência de que há estados que tentam hoje tomar “o modelo líbio, como precedente”. Falando sobre o futuro da ordem mundial, Lavrov disse que “no futuro, veremos que várias regras ainda usadas hoje na política mundial já não existirão. Deve esperar que, nos próximos 20 anos, a ordem mundial seja mais complexa. O fortalecimento das capacidades de defesa da Rússia nesse mundo em turbulência está longe de ser questão de status. É necessidade vital”. O ministro russo insistiu em que os sentimentos confrontacionais na região do Atlântico europeu parecem excitantes para alguns, mas são via politicamente insustentável, que levam a um beco sem saída. “Essa não é, não, de modo algum, a via que os russos escolhemos” – disse o ministro Lavrov. Atualmente se fala muito sobre o fator força nas relações internacionais. O acúmulo de tensões é causa de preocupações e, “sim”, disse Lavrov, “as tensões estão-se acumulando. É o que se confirma na maior intensidade, hoje, dos conflitos internacionais. Mas os russos estamos atentos às consequências, que todos conhecemos bem, da intervenção armada de forças estrangeiras não sancionadas pela ONU”. Postado por Castor Filho às 00:37:00 (Redecastor)

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