terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Palestina

Voto correto: Palestina (quase) na ONU            
Quarta, 05 de Dezembro de 2012

Um dos escândalos da atualidade é a situação dos palestinos expulsos de suas terras pelo governo de Israel. Não há qualquer justificativa para essa política segregacionista. Aliás, ela só consegue sustentar-se porque Israel conta com o apoio incondicional dos Estados Unidos.



Os Estados Unidos querem ter uma cabeça de ponte numa região estratégica para sua dominação mundial. Entra presidente, sai presidente, e essa posição não se altera. Nem mesmo o reeleito Barack Obama, que tem se mostrado uma pessoa dotada do senso da justiça, conseguiu alterá-la.



É importante assinalar que, ao atribuir a responsabilidade da violência ao governo de Israel, estamos ressalvando que não é todo o povo de Israel que se coaduna com tal atitude para com os palestinos. É sabido que dentro de Israel há muita gente contrária à atitude do seu governo e disposta a devolver o território ocupado aos palestinos.



Há várias décadas, milhões de palestinos vivem em barracas, em uma área emprestada pela Jordânia. Não é difícil imaginar as dificuldades pelas quais passa essa população.



A causa palestina, que conta com a simpatia da opinião pública mundial, recebeu nesta semana um apoio importante.



Por significativa maioria de votos, foi concedida à Autoridade Palestina, que é o governo palestino no exílio, o estatuto de País Observador. Não é ainda a posição que precisa ser reconhecida, ou seja, a posição de membro efetivo com direitos iguais aos de todos os demais membros. Mas já é um avanço importante.



A nota interessante nesse assunto é a posição do Brasil. Recusando-se a fazer o triste papel de vaquinha de presépio, o Brasil votou a favor da proposta.



De parabéns o Itamaraty, que soube informar corretamente a presidenta Dilma, que por sinal teve o mérito pelo gesto de independência diante dos Estados Unidos e de solidariedade com os injustiçados.



É com gestos assim que o Brasil poderá conquistar respeito no âmbito internacional. E a Palestina seu direito à autodeterminação e território.

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