quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Índios

Este é o Quinto Mundo. Os ancestrais da humanidade viviam no Quarto Mundo, abaixo deste, quando um dilúvio chegou, com ondas altas como as montanhas. Os ancestrais fizeram um buraco no céu, e escaparam para o mundo onde agora vivemos. Um dia as pessoas ouviram de longe o som "Wu'hu'hu'ú" de Hastyéyalti, o deus falante. Vagarosamente o ruído aumentou, até escutarem a marcha do seu mocassim, e finalmente ele apareceu. De um pedaço de turquesa ele fez Istsá Natlehi, a Mulher que Muda. De duas espigas ele fez Menino do Milho Branco e a Menina do Milho Amarelo.
Mulher que Muda vivia sozinha num hogan numa ilha a oeste, é de lá que sopra a brisa da primavera e as chuvas chegam para regar a terra dos Navajo. Sentindo-se solitária, um dia saiu andando, sentou-se ao sol e adormeceu. Quando acordou teve a sensação de que alguém tinha estado com ela. Depois de dois dias deu à luz a um menino. Cavou um buraco ao lado do fogo e escondeu-o ali. Depois sentiu vontade de se lavar e então colocou-se embaixo de uma saliência de rocha da qual caía água. Dois dias depois deu de novo à luz outro menino. Ela os criou e protegeu dos gigantes e monstros que queriam lhe fazer mal. Cresceram extraordinariamente depressa e tornaram-se dois jovens sadios e bonitos. Um dia partiram em busca de encontrar o pai e pedir sua ajuda para derrotarem os espíritos malignos que atormentavam a humanidade.
Na viagem, tiveram de superar muitos obstáculos difíceis. O primeiro, Menino Duna de Areia, que os alcançou e puxou para dentro da areia. Equilibraram- se em calhas para água e rezaram para o monstro. Como nunca tinha sido tratado daquela maneira, ele os deixou passar.
Depois chegaram onde estava uma mulher que carregava um fardo. Ela era Mulher Velhice. Ficou surpresa quando os viu, pois as pessoas da terra nunca tinham vindo até ali, e aconselhou-os a não seguir pelo mesmo caminho que ela. Eles ignoraram o que ela dissera, foram também por ali, e em breve estavam velhos e decrépitos. Ela voltou e sentiu pena deles, então cantou e esfregou seus corpos até que voltassem a ficar jovens e fortes outra vez.

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Mitakuye Oyasin!

Descobrindo o Conhecimento Sagrado


Quando nos conectamos com a Árvore Sagrada imediatamente
estamos nos abrindo à descoberta do conhecimento antigo e suas
revelações. A primeira revelação se dá em torno da unidade.
Unidade
Todas as coisas no Universo estão interligadas. Nada existe por si
só, isoladamente. Tudo, o que quer que seja, está inter-relacionado.
Alcançar a sabedoria é justamente ter a habilidade de ver e entender a
simplicidade desta inter-relação e conexão de todas as coisas, aceitandoas
como elas são.
Como tudo faz parte de um Todo, não podemos entender este Uno
simplesmente desencaixando as suas partes.....

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É triste ver tanta gente lutar para sobreviver.
E não estou falando apenas daqueles que ganham salário mínimo,
mas de executivos que vivem angustiados
com tantas pressões,
de empresários que fogem de suas famílias,
pois não aprenderam a amar,
de pessoas de todos os níveis sociais que estão
sempre assustadas perante a vida.
São pessoas que não vivem.
Apenas sobrevivem,
como se estivessem numa crise asmática permanente:
aquela eterna falta de ar e,
de vez em quando, o alívio rápido e passageiro.
Logo depois sentem de novo o sufoco insuportável.
Essas pessoas não vivem, sobrevivem.
E apenas sobreviver é trabalhar em algo sem
sentido só para manter o salário;
é fazer joguinhos de poder
para manter o emprego;
é sair com alguém que não se ama
somente para placar a solidão;
é ter relações sexuais só
para manter o casamento;
é não conseguir desgrudar os olhos da TV,
com medo de escutar a voz da consciência;
é ter de tomar alguns drinques para
conseguir voltar para casa.
A sociedade nos pressiona diariamente para
nos transformar em máquinas.
Todos os dias, pela manhã,
uma multidão liga seu corpo como se fosse mais
uma máquina e sai pela porta para uma
repetição infinita de ações rotineiras
sem nenhuma relação com sua vocação
e seu talento.
E muita gente chama a isso livre-arbítrio.
Depois vão a massagens,
saunas, fazem um monte de ginástica em busca de um pouco de energia extra para,
no dia seguinte,
voltar a fazer o mesmo trabalho que não tem
nenhuma relação com sua alma.
Muitos estados de depressão são,
na realidade,
frutos de uma terrível sensação de inutilidade.
Esse olhar vago do deprimido é muitas vezes o
olhar de quem poderia ter
aproveitado as oportunidades da vida,
mas não soube valorizar o que era
realmente importante.
Se, por acaso,
você se identificou com a descrição acima,
está na hora de mudar.
Aproveite o início de semana e mude !
O filósofo espanhol Julián Marías escreveu que a infelicidade humana está em não preferir o
que preferimos.
Quando uma pessoa não prefere o que prefere,
acaba se traindo.
As escolhas de nossa vida têm sempre de privilegiar a nossa essência.
Nossa vocação não tem nada a ver com
ações sem afeto.
O ser humano nasceu para realizar a
sua vocação divina.
No entanto,
quantas vezes acabamos nos dedicando
exclusivamente à sobrevivência!
Sobreviver e viver são experiências
completamente distintas.
Viver é ser dono do próprio destino.
É saber escrever o roteiro da própria vida.
É ser participante do jogo da existência,
e não mero espectador.
É viver as emoções,
é ter os próprios pensamentos e viver
os seus sonhos.
Sobreviver é administrar o tempo para que o dia
acabe o mais rápido possível.
É conseguir ter dinheiro até o próximo pagamento.
É respirar de alívio porque chegou o
final do expediente.
É ir resignado de casa para o trabalho
e do trabalho para casa.
É adiar o máximo possível as mudanças
para não ter de arriscar nada...
Chega de migalhas da vida!
Chega de viver como um fugitivo,
olhando para os lados,
com medo de tudo e de todos!
O ser humano merece mais
do que simplesmente completar seus dias.
Merece a plenitude da vida.
"Se você já construiu castelos no ar,
não tenha vergonha deles.

Estão onde devem estar.
Agora, construa os alicerces."



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Eu...Uma pantaneira.
Vanderli Medeiros

Sou uma vestal pantaneira;
livre, solta e fagueira,
me emociono com a magia do entardecer.. .

Que carrega n'alma
uma porção indígena,
"incalma", guerreira...

N'outra,
porção calma e faceira...
Misto de índia amazônica,
apaixonada pela floresta,
pela mata verde,
pela SERRA AZUL,
pela América do Sul...

Da ecologia
faço religião e guia,
em cada árvore vejo minha porção,
nos animais meus frágeis irmãos...

Com todos os elementos da natureza,
minha eterna comunhão;
corpo, alma, mente e coração.

Com os pássaros,
acordo ao amanhecer,
louvo o sol ao nascer;
a minha terra santa,
aos deusesTupã e Jaci...

Porção índia no sangue,
no carne exposta:
porção portuguesa,
Ilha da Madeira (MEDEIROS há)...

Olhos cor de mata selvagem...
Mistura de pantaneiros
a antepassados
da longuíncua Europa Medieval...

Porção mulher,
mista de pantaneira,
índia guerreira;
MULHER BRASILEIRA!

N'alma, apenas uma mulher,
verdadeira.
Eu...Uma pantaneira,
uma autêntica MULHER BRASILEIRA!
(Literatura Indígena)

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