sábado, 13 de outubro de 2012

Poesia

Raul Longo – A toga e a soga Por Raul Longo(*) Onde a toga alberga a impunidade do pirata, a soga mantém a condena do heroico e a gente se cala no medo do exemplo que confirma o poder do vil. Onde a soga retesa à primeira calúnia do canastrão, a toga reveste o espúrio e a gente se amua na vergonha que confirma o sórdido ardil. Onde a toga renega a prova como precedente, a soga é a ameaça na garganta de cada cidadão. Mas a gente se recolhe e aceita porque na injustiça se confunde o que seja país sendo covil. Onde essa gente que se diz varonil? *Raul Longo é jornalista, escritor e poeta. Mora em Florianópolis e é colaborador do “Quem tem medo da democracia?”, onde mantém a coluna “Pouso Longo”. (QTMD)

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