terça-feira, 5 de julho de 2011

Quintana

Meu bonde passa pelo Mercado

Meu bonde passa pelo Mercado.
Mas o que há de bom mesmo não está à venda,
O que há de bom não custa nada.
Este momento de euforia é a flor da eternidade.
E essa minha alegria inclui também minha tristeza
- a nossa tristeza...
Tu não sabias, meu companheiro de viagem?
Todos os bondes vão para o infinito!

Mario Quintana
(1906-1994 )
(Poemblog)

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